Data: 19-10-2011
Criterio:
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
A espécie é de ampla distribuição e ocorre em diversas Unidades de Conservação. Além disso estudos populacionais identificarm até 76 indivíduos em uma única área amostrada. No entanto a espécie pode estar sofrendo fragmentação severa, impossibilitando o fluxo gênico e pondo risco a variabilidade genética da espécie. A espécie possui valor econômico e deve ser monitorada e fiscalizada pois a sobreexplotação da espécie poderá configurar um quadro de ameaça a espécie.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Manilkara paraensis (Huber) Standl.;
Família: Sapotaceae
Sinônimos:
Manilkara paraensis é muito próxima a M. bidentata e M. triflora, se difere destas por apresentar maior pilosidade na face abaxial das folhas e corola mais longa (Penninton, 1990).
Amaral et al. (2003) amostraram 3 ind. em um fragmento florestal da Grande Belém, PA. Francez et al. (2009) estimou 3,5 ind./ha na Fazenda Rio Capim, Paragominas, PA. Lima e Filho (2000) estimaram 11,5 ind./ha no município de Mazagão, Amapá. Lima et al. (2003) registraram 76 ind. em uma área na Floresta do Camaipi, Mazagão, AP. Pinheiro et al. (2007) registraram 4,6 ind./ha na fazenda Rio Capim, Paragominas, PA. A espécie foi amostrada também na Fazenda Tracajás, Paragominas, PA, com 2,3 ind./ha (Souza, 2006).
Manilkara paraensis é encontrada nos estados do Maranhão e Pará (Carneiro; Almeida, 2010).
Manilkara paraensis é uma árvore de até 40m com 80 cm de diâmetro, com látex branco. As flores são branco-esverdeadas. Os frutos são verde-amarelados, às vezes rosado em um dos lados (Penninton, 1990). Está presente no grupo sucessional das secundárias tardias (Amaral et al., 2009).
1.3.3.2 Selective logging
Incidência
local
Severidade
high
Detalhes
O risco da espécie também tem aumentado pelos madeireiros agruparem várias espécies diferentes sob o popular "maçaranduba" e as cortarem da mesma forma, o que pode levar a um rápido declínio populacional dessas espécies (Lacerda; Nimmo, 2010).
1.3.3 Wood
Severidade
high
Detalhes
Segundo dados do IBAMA (2007) foram explorados 6,22m3 no estado do Amazonas; 842,232m3 no Pará e 270m3 dm Rondônia.
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Incidência
local
Severidade
high
Detalhes
Amaral et al. (2003) em seu estudo em um fragmento na Reserva Florestal da Amafrutas, região metropolitana de Belém, Pará, alerta sobre a vulnerabilidade de espécies isoladas nesse fragmento, como M. paraensis, o qual sofre um processo intenso de perda de cobertura vegetal.
1.2.1.1 International level
Situação: on going
Observações: Menos preocupante (LC). Lista Vermelha da IUCN (O'Brien, 1998).
4.4 Protected areas
Situação: on going
Observações: A espécie ocorre em áreas de proteção ambiental como: Floresta Nacional Caxiuana, Pará (Metcalfe et al., 2010), Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Iratapuru, Amapá (Pereira et al., 2011).
- PENNINGTON, T. D. Sapotaceae. 1990. 271 p.
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CNCFlora. Manilkara paraensis in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Manilkara paraensis
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 19/10/2011 - 19:51:03